A Profecia. Capítulo 14 - A Solução.

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Seg 05 Out 2009, 2:12 pm

AAAHHH
essa noticia é melhor do q fala com o Diego
naum fala com o Diego é melhor

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Seg 05 Out 2009, 10:17 pm

O capítulo tá quase pronto.
E tá enorme, nem acabei e tá com 3 páginas muito bem escritas, quase sem fala. Faz é tempo que eu não escrevo tanto. Mente à mil!!

E detalhe, to com o livro três todo na cabeça e tenho planos pra uma terceira fic. Mas entre essa e a outra e vou tirar umas férias pra relaxar a cabeça.

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Ter 06 Out 2009, 1:09 pm

OMG a macumba tah funcionando
eh vai sai o cap
vc vai tira férias?
naum eu kero ve sua cabeça explodi de tanto pensa Very Happy

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Ter 06 Out 2009, 2:47 pm

se a cabeça dela explodir ai q ñ vai ter mais fic
ferias é bom

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Qua 07 Out 2009, 1:08 pm

minia chata fika acabando com a graça dos outros
vou te pega na saida ò.ó

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Qui 08 Out 2009, 12:47 pm

ahhh
q medoooooo
dexa a menina descansa

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Qui 08 Out 2009, 1:14 pm

Por favor, não se matem.
Alguém vai ter que limpar a sujeira. A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. - Página 17 Icon_biggrin

Gente, capítulo quase pronto, e enorme.
Pelo menos no word tá grande.
Calma, relaxa, descansar é depois que a fic acabar.
E mesmo assim vai ser descanço paralelo, estou com um projeto na minha cabeça. Depois eu explico.

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sex 09 Out 2009, 11:53 am

Uiaa... Sempre me perco na leitura!! hauahuahua
Dessa vez tava qse 10 páginas atrasada!!! Ai nem li td, soh os caps msm... =/
Adoreeeeeeei.... A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. - Página 17 Icon_twisted

Quero maaais... :B

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sex 09 Out 2009, 3:39 pm

Tá bom, já que você quer, capítulo 5. A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. - Página 17 Icon_biggrin

Enjoy it!

---

Capítulo 5: Memórias perdidas.

-Você o que?-Disse Katara boquiaberta.
-Isso que você ouviu, eu vou me unir a você. Quero te ajudar
a conquistar tudo.
-Qual é a sua Avatar? O que você está planejando?
-Eu planejo o que você planejar. Já falei, estou do seu lado.-Ele a encarou, com olhar decidido.

Ela o encarou devolta e pensou por alguns minutos.O silêncio permaneceu durante esse tempo. Até que depois de um tempo ela se pronunciou, ainda meio receosa.

-Vou confiar em você. Mas um vacilo só e você, juto com tudo que ama, estará acabado.
-Não irá se arrepender.-Disse ele se curvando.

Katara chamou os guardas e mandou que o desamarrassem. Assim que se sentiu livre, Aang massageou os pulsos. A corrente por pouco não o feriu. Depois ela mandou que o arrumassem roupas e um lugar decente para ficar. Mandou que Aang tomasse um banho e fosse falar com ela.

Foi levado a um terceiro andar por uma escadaria enorme. Se não fosse seu fôlego de dobrar de ar e fogo, chegaria exausto no final.
Chegaram à um corredor de média iluminação, que era cercado por portas. A distância entre elas era mais ou menos de cinco metros. Era um corredor enorme. Uma brisa fria passava
às vezes, e Aang sentia um calafrio na espinha. Além de frio, um ar sombrio pairava pelo ar.
O interior do palácio parecia ser todo de metal, e isso de alguma forma piorava o ar sombrio.
Aang foi despejado na segunda porta da direita. Era um quarto gigantesco. Estúpidamente gigantesco. Uma cama que, se apertasse, cabiam três pessoas grandes, com umas mudas de roupa preta em cima. Uma cômoda média, com umas seis gavetas, dois criados-mudos um de cada lado da cama, cada um com um abajur. Um espaço enorme entre a cama e outra porta, que dava para um banheiro nada humilde.

“Nossa, eu achava que o palácio do Zuko era exagerado! Dá pra morarem cinco Nômades só na metade do quarto. E como essa roupa chegou primeiro?” Pensou Aang.

Andou até a cama e viu a roupa. Era uma camisa de manga comprida, de tecido grosso, toda negra, com uns detalhes na manga e no peito. Uma calça da mesma cor, grossa e larga, sendo justa apenas na cintura. E por fim um sapato feito de couro, bem quente, cinza escuro. Aliás, o que não era preto naquele lugar tinha cor de metal.

Enfiou-se debaixo do chuveiro e surpreendeu-se pela água sair morna. Sentiu seu corpo relaxar enquanto a água limpava seu corpo. Precisava manter-se calmo, teria que encenar muito bem apartir de agora. Aliás, qual era o objetivo disso tudo? Ganhar tempo pra matá-la de qualquer jeito? Ou descobrir um outro modo de reverter a situação? Nem ele mesmo sabia. Só sabia que teria de ser frio e calculista. E também tinha que dar um jeito de avisar Toph, Sokka e Zuko da situação. Mas mentir para Katara era de lascar, mesmo na situação da hora.

Saiu do banho e vestiu a roupa. Tamanho perfeito. Ele saiu para o corredor, se imaginando como aquilo tudo foi construído tão rápido. Pensando bem, melhor nem saber.

Desceu aquela escadaria sofrendo só de imaginar que teria que subir denovo. Chegou à sala do trono, Katara não estava lá. Saiu do palácio e viu vários soldados dando uma espécie de treinamento. As pessoas iam de crianças à idosos treinando. Eram exercícios físicos que ele só passou a fazer depois de muito tempo, mas essas pessoas estavam sendo obrigadas à fazer ali e agora. Katara estava olhando e sorrindo. Um sorriso malígno, que Aang nunca
imaginou que pudesse sair daqueles lábios. Se aproximou e perguntou:

-O que diabos está acontecendo aqui?
-Ué Avatar, eu tenho que deixar meus serventes em forma!
-Serventes? Eles não são o seu povo?
-Eu sei que você ainda não está feliz de estar do meu lado. Mas logo você vai ver que gente boazinha serve apenas para obedecer ordens. Ordens de pessoas como eu. E em breve, como você. Esses aí são os bonzinhos. E eu não tenho povo, tenho subordinados. Essa coisa de povo é muito patriota.

Aang se irritou profundamente. Pela primeira vez na vida quis socá-la. Por mais que a amasse, deu vontade de arrebentá-la. Mas não, tinha que ser frio, mau. Começou a olhar o treino também. Uma mulher parou o que estva fazendo e o afrontou.

-VOCÊ É UMA FARÇA! O AVATAR DEVE PROTEGER AS PESSOAS, MAS AO INVÉS DISSO, SE UNIU A ESSE MONSTRO! FARÇA! VIRA-CASACA!
-Levem-na daqui! Está atrapalhando o bom andamento das coisas.-Ordenou Katara à dois dos guardas, que sumiram com a mulher.

Aang sentiu um nó na garganta. Aquela seria a reação de seus povos quando soubessem? Mas ele estava tentando arrumar um jeito de mudar as coisas, não virando do mal! Ele não matou nem Ozai, que dirá Katara. Será que ninguém entende isso?

Seu pensamento foi cortando quando Katara apoiou-se na parede e encostou a mão na barriga. Aang gelou ao lembrar-se do bebê.

-O que houve?-Ele tentou mostrar-se neutro.
-Enjôo. Normal.-Ela respondeu rispidamente.

Ele calou-se então. Lembrou dos enjôos que ela teve antes deles viajarem, e no final das contas terminou bem. Devia ser igual.

Ela respirou fundo e conseguiu se recompor. Voltou a observar, fanática, aquela cena de horror proporcionada por ela mesma. Aang involuntáriamente olhou para a direção da barriga de Katara. Mesmo com o vestido um pouco largo que vestia, persebia-se um pequeno volume sobressaindo.
Mesmo com aquela desgraça toda que havia presenciado desde que Katara fora possuída, houve espaço para uma felicidade interna.

-Você consegue ver a magnitude disso tudo Avatar? Essa roupa negra, que hoje você e poucos vestem, logo será usada por muitos. Quando eu conseguir formar o império dos sonhos. Mas me diz, gostou do quarto?
-Nunca vi tão grande.
-É, se em alguns dias pode ser contruído um castelo desses, imagina o que não dá pra se fazer em alguns anos! Mas não podemos esperar muito só aqui. O próximo passo nos aguarda.
-E qual seria esse próximo passo?
-Use sua cabeça Avatar. Se deu tão certo no sul, o sucesso deve se repetir no norte! O próximo passo vai ser na Tribo da Água do Norte.-Notava-se o brilho nos olhos avermelhados.
-Claro, excelente idéia! Eu vou dar uma volta por aí, depois eu volto pra ver como vão as coisas.-Não ia dar pra olhar aquela cena mais.
-Não entre na sala de reunião. Eu e o general estaremos decidindo os planos do ataque.
-Eu não teria que participar disso?
-Não. Eu ainda não tenho certeza das suas reais intenções. Traição vai me dar muito trabalho para reverter a situação, e principalmente acabar com você.
-Sim senhora.-Disse ele sem discutir e se retirou.

Aang se dirigiu aos fundos do castelo, contornando por fora.
Estava frio e o casaco preto não estava dando conta. Dobrou um pouco de fogo
pela boca e aqueceu as mãos, depois continuou a contornar a construção. Depois
de andar um pouco, encontrou uma porta de metal que decia para uma espécie de
porão. O subsolo do palácio. Tentou abrir, mas estava trancada. Olhou para os
dois lados, movimentou os braços e sumiu no chão.
Dobrando a neve, foi se movendo no subsolo, sem ar nenhum. Começou então a subir, até chegar a uma parte de metal e quase bater a cabeça. Mesmo sem ar, concentrou-se. Katara não estava mais forçando para bloqueá-lo, poderia realizar o trabalho facilmente. Apoiou a palma da mão no metal e segundos depois um buraco abriu-se no chão, deixando Aang subir ao chão duro. Respirou fundo e retomou o fôlego, suprindo a falta de ar de antes. Depois fechou o buraco por onde entrou.

Estava em um corredor de iluminação média. Já esteve alí antes. O caminho levava à cela dos prisioneiros. Mas nã havia apenas as celas, e sim mais algumas salas.
Ouviu passos se aproximando e olhou para o alto. Um canto escuro perfeito. Deu um salto de dobrador de ar e se prendeu no teto. Três guardas passaram e nem o viram. Um carregava um falcão correio da Nação do Fogo amarrado. Entraram em uma sala e ouviu-se o chilrear de outros falcões. A Nação do Fogo depois da guerra tentou reforçar sua diplomacia enviando constantes mensagens para as outras nações. E Zuko demorou para saber do acontecido, então eles capturaram todos os falcões correios que eram enviados e mais os que já estavam lá. Cortaram a comunicação totalmente. Haviam muitos alí.

Pronto, já tinha como avisar Toph e Sokka.

Aguardou desonfortável no teto, até que os guardas saíram. Esperou não sentir mais nenhum sinal deles e desceu.
Andou até aonde tinha entrada e fez o mesmo procedimento, só que inverso e saiu denovo na frente da porta de entrada. Estava um pouco molhado e tremendo de frio. Com dobra de ar secou-se e dirigiu-se ao quarto, subido aquela gigantesca escadaria denovo. Ao chegar lá meteu-se debaixo das cobertas para aquecer-se. Até que as grossas cobertas eram confortáveis. Aliás, tudo naquele quarto era confortabilíssimo. Decidiu dormir, a noite já havia
começado. Não iria escrever nenhuma carta ainda, precisava ganhar um pouco mais de “espaço” naquele lugar. Melhor mesmo era descançar e imaginar as barbaridades que estavam sendo faladas na sala de reunião daquele castelo.

***

-Mas é do outro lado do mundo! Porque não avançamos para pontos mais importantes como Ba-Sing-Se, ou a capital da Nação do Fogo...
-Não! Eu quero a Tribo da Água do Norte.
-Mas por que? É menos vantajoso.
-Está desacatando uma ordem minha general?-Ela mostrava-se irredutível na decisão.
-De forma nenhuma, minha senhora! Só achei que...
-Você não tem que achar nada. Só obedecer as minhas ordens e tratar do exército. Ou você se esqueceu de que eu te salvei de ser escravisado junto com o resto? Se estiver insatisfeito, vai trabalhar, e sair do conforto do palácio General Chin.
-Não senhora, eu existo para serví-la. Perdoe-me se te contradisse.
-Melhor assim. Agora, precisa de algum aumento no número de soldados?
-Creio que não, senhora. Temos um bom número.
-Ótimo, agora pode se retirar.

O homem a reverenciou e saiu à passos largos. Ela havia o intimidado tanto que ele sentiu medo. Aliás, era algo que ela fazia constantemente ultimamente. Continuou sentada na ponda da grande mesa. Era uma mesa retangular, mas no meio tinha um grande mapa do mundo. Apenas ela e o general entravam alí. Passou o olho por todo aquele desenho até fixar-se em um ponto: Ba-Sing-Se. Um flash veio à sua cabeça, parecia uma memória perdida. Sua cabeça começou a doer insuportávelmente. Lágrimas correram sozinhas pelo seu rosto.

Junto com a dor, veio a imagem de uma menina correndo no meio da neve e entrando em uma barraca. Lá dentro tinha uma mulher e um soldado com roupas da Nação do Fogo. A mulher dizia para a menina para ir procurar o pai, e ela obedecia.

Depois a imagem sumiu, e veio uma garota quebrando um iceberg e um menino com setas caindo de dentro desse iceberg.

Depois dessas duas imagens, a dor passou, e não veio mais nenhuma visão. As lágrimas demoraram um pouco para pararem, mais sumiram.

Ela secou o rosto e apoiou a cabeça na mão esquerda.

“O que diabos está acontecendo comigo?”

Continua...

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sex 09 Out 2009, 11:11 pm

OMG ela acredito nele nó
ele vai conta tudo pro povo?
o cap tah mara
mais mara ainda é ser a primeira a cometa em quase plena madrugada

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 10 Out 2009, 12:19 pm

nuss to ate cansada de ler
o cap ta perfeito
boiei na segunda parte
mas eu li dinovo

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 10 Out 2009, 1:31 pm

É, ta grandinho sim.
Dava pra cortar na metade, mas tudo bem.

É né, eu postei, esperei o dia todo por um coment e nada. Parecia que todo mundo do site tinha morrido, ninguém postava nada em lugar nenhum. ¬¬'
Tava igual à "Eu sou a Lenda". XD

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 10 Out 2009, 1:52 pm

agente ñ morreu ñ
só viajamo XD

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 10 Out 2009, 3:36 pm

Tah, mas o site INTEIRO ficou parado, parecia que eu tinha jogado uma maldição quando postei o capítulo.
Abafa...

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Dom 11 Out 2009, 3:40 pm

ah G eu até fikei feliz de volta 8h da noite e só consegui mexe no pc quase 11h da noite e encontra um cap novinho em folha prontinho preu le e ainda ser a primeira a comenta Very Happy

e naum fala issu minina bate na madera

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Ter 13 Out 2009, 6:22 pm

Isso nomalmente é difícil.
Mas não sei se perseberam, o site tá parado, não tá aquela agitação. O MA tá pior ainda. Temos que animar isso aqui gente!

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Qui 22 Out 2009, 9:14 pm

*a boa alma aparece*
*pisca os olhinhos*
*some*
agora posta Very Happy

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sex 23 Out 2009, 1:49 pm

tipo, li no MA, mas eskeci de postar aquio.
muito maraaaaaaaa!
amei, tipo, a dor de cabeça foi d+!

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sex 23 Out 2009, 3:27 pm

minina nem posto o cap e já comento
isso é q é ser rápida

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 24 Out 2009, 8:04 am

não posto?
oO
foi malz, me enganei então, msm assim...^^

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 24 Out 2009, 4:01 pm

Desculpem por não ter postado antes, me enrolei com umas coisas aqui, vou postar agora.

---

Capítulo 6: Mudança de comportamento

Amanhece na Nação do Fogo. Uma manhã abafada, céu sem uma
núvem sequer. Toph acorda encomodada, inquieta. Acordou cedo e andava de uma
lado para o outro do castelo, emburrada. Sokka persebeu mas ficou quieto, achou
que era o calor. Aliás, como fazia calor naquele lugar! Taí o motivo de Zuko
ser tão esquentadinho. Vivendo em um lugar que a temperatura no verão chegava
aos 30 graus na sombra não é de se adimirar.

Zuko e Mai acordaram e foram tomar café, Sokka devorava um
pão e um copão de suco de abacaxi. Usava uma roupa bem fresca enquanto Zuko
estava todo coberto com aquela roupa de Senhor do Fogo.

-Ah Zuko, por favor, me diga que você está fritando dentro
dessa roupa! Não faça eu me sentir um caipira do gelo.

-Na verdade, eu estou normal.

-Ah, para. To doido pra encontrar uma cachoeira. Daquelas
que acháva-mos em lugares remotos enquanto viajávamos para derrotar seu pai.

-Olha o exagero!-Respondeu Mai

-Vai dizer que não está sentindo nem um pouquinho de calor
dentro desse vestido?

-Só um pouco, mas normal.

-Agora eu sei porque vocês da Nação do Fogo são nervosos. O
calor frita os miolos de vocês. Por isso que começou a guerra. Sozin queria um
lugar menos quente pra viver.

-Sem comentários Sokka!-Disse Zuko se sentando na mesa.-Cadê
a Toph?

-Está pra lá e pra cá no castelo. Não sei o que deu nela.

Como se a tivessem chamado, Toph aparece na sala de jantar e
se senta na mesa também. Todos ficam olhando pra ela sem falar nada, mas ela
simplesmente ignora, assumindo realmente o papel de cega.

-Ai Zuko, não está calor dentro dessa roupa?-Ao ouvir essa,
Zuko revirou os olhos e deu um tapa na testa. Não respondeu nada, apenas se
concentrou no café da manhã.-Mas o que eu quero falar mesmo-continuou Toph- é
que eu estou indo ao Reino da Terra atrás de ajuda. Saio no máximo depois de
amanhã. E não tentem me impedir.

-Toph, as tropas já estão voltando. E sem falar que as
tropas do Reino da Terra estaram em desvantagem na Tribo da Água do Sul. Não
tem terra lá.-Discutiu Zuko.

-Da Nação do Fogo também. O frio atrapalha.

-Mas dá pra dobrar.

-Então eu vou para a Tribo da Água do Norte.

-Até você chegar lá, minhas tropas já chegaram aqui!

Sokka era apenas um mero ouvinte na briga. Bebeu um gole do
suco, apoiou o copo na mesa e olhou para Toph.

-Nós vamos esperar.-Definitivamente não era uma sugestão.

-Mas...

-Nem mas, nem meio mas. Aang não está em perigo total.

-Como ele não está em perigo total, Sokka? Tá maluco?- Perguntou
Toph exasperada.

-Meu instintos estão me dizendo isso. Algo me diz que Aang
está bem, provavelmente melhor do que a gente.

-Você ficou louco de vez agora...-Toph respondeu
levantando-se da mesa. – Eu vou buscar ajuda, nem que seja sozinha!

-Não Toph, você não vai à lugar nenhum! Não pode controlar o
Appa e nenhum navio vai partir com você dentro.-Sokka encarava o copo, mais
sério do que de costume.

-Ridículo...-Foi a última coisa que ela pôde dizer antes de
sair batendo os pés.

Sokka se levantou e foi atrás
dela.

***

Aang se levantou calmamente, como se nada de estranho
estivesse acontecendo. Foi em direção ao armário e abriu. Estava lotado de
roupas, exatamente iguais à que ele estava usando. Pegou uma muda e foi tomar
banho. Depois de se vestir, saiu do quarto e foi descer à longa escadaria, sem
pressa nenhuma. Ao chegar no final, se recriminou pela calma excessiva.

Um criado o indicou uma sala, em
um local que ele não havia ido antes. Ao passar pela porta, deparou-se com uma mesa enorme, cabiam umas dez pessoas, e
farta de todo tipo de pão, queijo e chás. Na ponta perto da porta, estava
Katara, em uma cadeira diferente das demais. Um pouco maior, mais imponente.
Ela se virou e mandou que ele se sentasse. Ele fez, um pouco hesitante. Prestou
atenção nas feições de Katara, e teve a empressão de que seus olhos estavam com
o vermelho menos evidente, e a expressão menos severa.

-Dormiu bem?

-Aham.-Respondeu ele estranhando a
gentileza.

-Bom, Aang.... Só para constar,
partimos semana que vem pro norte. Portanto prepare-se para a viagem.-Ele arfou
ao ser chamado pelo nome.

-E como é a luta? Normal, com
dobra, ou com “ataque surpresa”?-Aang disse já esperando a ignorância.

-Sei lá, o que der na telha. Acho
que só se for necessário... depende de muitos fatores.-Ela respondeu com a
maior paciência.

-Ah sim, claro... Tomara que não
seja necessário. Mas... Aqui você precisou? Eu achei que as defesas daqui não
estavam completas ainda.

-E não estavam. Por favor, não
questiona demais minhas decisões não, ok?-Pediu calmamente, deixando Aang
boquiaberto.-Com licensa, eu tenho que resolver umas coisinhas.

Ela saiu, e Aang ficou lá,
paralisado, na mesa farta e enorme. Por um minuto achou que estava falando
realmente com Katara, e não com uma possessão. Recostou-se na cadeira, ainda
meio zonzo pela mudança de tratamento, mas já pensando no próximo passo. Avisar
Sokka, Toph e Zuko. Iria mandar para a Nação do Fogo, aonde Zuko provavelmente
estaria. Mas pediria para, caso os outros dois não estivessem lá, que enviasse
a mesma carta para o paradeiro deles.

Masticou rapidamente o primeiro
pão que viu pela frente e saiu em direção ao quarto denovo. Lembrava de ter
visto umas folhas de papel no armário, em uma das gavetas. Pegou, caçou um
tinteiro, mas não havia. Restou apenas um modo de escrever. O mais odiado, com
certeza.

Elaborou a mensagem na cabeça, e
depois de algum tempo, ela apareceu escrita na folha, em caligrafia exatamente
igual, como se fosse escrita à mão. Dobrou o papel cuidadosamente e pôs no
bolso da calça.

***

Toph saiu do castelo
irritadíssima, tanto que toda vez que pisava acabava dobrando terra e fazendo
barulho. Sokka foi atrás dela, mas ela fingiu que nem persebeu. Tentou ir mais
rápido que ele, mas o espadachin era mais rápido. Conseguiu segurá-la pelo braço
quando ela já estava pela metade do jardim do palácio. Ela quase o lançou para
longe com dobra de terra.

-Não Toph, eu vou falar com
você!

-O que? Me convencer de que eu
tenho que ficar calma enquanto Aang deve estar sendo morto, se já não foi? Pois
bem Sokka, eu não vou aceitar isso! Se o Avatar morrer, o outro pode
nascer já no controle de Katara. Esqueceu que o próximo vai nascer na Tribo da
Água?-Uma lágrima desceu no olho branco dela.

-Por favor Toph, confia em mim. Só
dessa vez. Vai ficar tudo bem, o Aang não é tão fraco assim...-Disse ele a
abraçando.

-Mas Katara é muito forte!-Ela se
afastou o empurrando.

-E Aang não é, por acaso? Ele tem a mesma habilidade que
ela! Por favor, se acalma.-Ele voltou a se aproximar, mas quem abraçou foi ela.

-Desculpa. É que eu não consigo
ficar parada sem fazer nada. Algo me diz que alguma coisa de muito ruim vai
acontecer...

Ele não respondeu nada, apenas a
abrigou. Ela não conseguiu segurar algumas lágrimas, mas se esforçou o
suficiente para impedir que soluçasse na frente dele. Sokka não sabia direito
se devia falar alguma coisa, dava para entender a culpa dela, apesar dela não
existir.

Um conforto foi invadindo o corpo
da moça, e as lágrimas secaram. A culpa estava por um minuto ausente, longe.
Parecia que nada podia acontecer com ela naquele instante perfeito em seu
casulo preferido.

***

Aang andou sorrateiramente por volta do castelo,
preocupado em não ser encontrado por nenhum guarda, ou pior, por Katara. Chegou
novamente na frente da entrada e se afundou na terra, fazendo o mesmo
procedimento de antes, chegando finalmente ao outro lado da entrada. Andou com
pés leves, de dobrador de ar, pelos corredores ouco iluminados. Chegou à porta dos
falcões e olhou para os lados. Ninguém, nem um som. Abriu a porta e pegou o
primeiro que viu pela frente. Fechou a porta e voltou. Fez uma bolha de ar
envolta do falcão para não matá-lo. Quando saiu, colocou a carta no
compartimento atrás do animal e o libertou. Em poucos intantes, o pássaro sumiu
no céu.

Secou-se com dobra de ar e saiu andando, como se
nada tivesse acontecido. Entrou pela sala do trono e se deparou com Katara
sentada, olhando pro nada. Apensa o olhar o encarou, o corpo não mecheu um músculo
sequer. Seus olhos estavam sutilmente mais avermelhados e a expressão era de
raiva. Um calafrio percorreu a espinha do Avatar.

Continua...

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 24 Out 2009, 4:16 pm

Cami_K_Water escreveu:: tipo, li no MA, mas eskeci de postar aquio.
muito maraaaaaaaa!
amei, tipo, a dor de cabeça foi d+!

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 24 Out 2009, 4:46 pm

Nossa, econômica você. hsuahsua
Tá, parei.

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 24 Out 2009, 4:53 pm

sdpskdoskdpoksopdksp

preguiça de escrever.
imitei o riso da Kynn. oo

Assunto: Re: A Profecia. Capítulo 14 - A Solução. Sáb 24 Out 2009, 5:15 pm

oowwwwwwwwwww
cap mara

sabia q a cami faria isso
ja ta comentado msm
shuahsushuashua

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