A Profecia. Capítulo 14 - A Solução.

de nada G, voce merece.^^

Morgana, a G tem razão, voce não viu a ficha de maldade.

- TENSO

Oi G *-*
faltava eu
erg... ja falei lah no M.A né xD'

vc merece +2

é morgana vc não viu nada
-AdoroO

Feliz ano novo *-*

Citação :

Morgana, a G tem razão, voce não viu a ficha de maldade.

*tensa*
Botôh medo agora!Pior do que transformar a katara no MAL?

Morgana escreveu:

Citação :

Morgana, a G tem razão, voce não viu a ficha de maldade.

*tensa*
Botôh medo agora!Pior do que transformar a katara no MAL?

Nem tão ruim. É só uma fichinha que a cami enventou. Ficha de maldade. Até eu, que sou uma pessoa muito boa, entrei na parada.

Morgana escreveu:

Citação :

Morgana, a G tem razão, voce não viu a ficha de maldade.

*tensa*
Botôh medo agora!Pior do que transformar a katara no MAL?

muuuuuuuuuuito pior.

MUAHAHAHAHAHAHAHA!
ja leu os coments?
entom sabe q eu e a G somos irmãs gemeas do mal separadas para n acabar com os bebes da maternindade né?
e nós ja competimos pra ver quem é mais má.
já sabe da historia né?

G_The_Bloodbender escreveu:

Morgana escreveu:

Citação :

Morgana, a G tem razão, voce não viu a ficha de maldade.

*tensa*
Botôh medo agora!Pior do que transformar a katara no MAL?

Nem tão ruim. É só uma fichinha que a cami enventou. Ficha de maldade. Até eu, que sou uma pessoa muito boa, entrei na parada.

G, nom seja modesta, n faz bem pros nervos.
xD

Citação :

MUAHAHAHAHAHAHAHA!
ja leu os coments?
entom sabe q eu e a G somos irmãs gemeas do mal separadas para n acabar com os bebes da maternindade né?
e nós ja competimos pra ver quem é mais má.
já sabe da historia né?

Quando as pessoas falam é pq alguma verdade tem!!

e como tem...

saushauhauhsa

eu e a G moramos no mesmo estado, outra provaaaaaaaa!^^'

Cami_K_Water escreveu:

e como tem...

saushauhauhsa

eu e a G moramos no mesmo estado, outra provaaaaaaaa!^^'

Huahsuas, verdade. Só estamos separadas pela Grande Poça D'água (lê-se Baia de Guanabara).
E como niguém ganhou no "quem é mais má?", deve ser verdade.

é, Rio de Janeiro e Maricá num é tom longe.^^
a Grande Poça D'água ta fedida pakas por aki. ¬¬

claro q é vdd.
xD

Como eu sou desnaturada! Desde o ano passado que eu não posto nada! tsc, tsc, tsc...

Vim aqui, dia 1º de Janeiro de 2010, para informar que depois de amanhã, dia 3, irei viajar! Uma semaninha away!
Isso significa que se eu sumir, não der mais satisfações vocês não precisam chamar a polícia, ok?
Caso o capítulo não fique pronto até lá, sóóóó na outra semana. Sorry for that...
Mas eu posto um spoiler "pra ocês".


Ah, e Feliz 2010!

Feliz 2010 GGGGGGGGGGGGGG! *-*
Feliz 2010 a todooos!^^

ah, de boa, eu entendo G.^^

Oi g que bom que vc vai viajar *-*
se divirta \o\
não se preocupe não mais mande um spoiler *-*

jah eu vou ficar em casa mesmo xD'

Citação :

E como niguém ganhou no "quem é mais má?", deve ser verdade.

Eu acredito!!*chocada*
Normalmente nasce um do bem e um do mal,mas ái só tem duas do mal!Nem vou me meter nisso!!xDDD

Boa viagem G!!Aproveita e relaxa

Como prometido, o spoiler:

Spoiler:

Portanto, boa semana.

O_O

manda esse spoiler e quer q a gente tenha uma boa semana?
vo ficar me mordendo de ansiedade.
xDDDD

to zuando, muito bom mesmo.^^

oiiii gentiii
pensei q ja tinha comentado
adorei o cap...sua fic ta cada vez melhor
ñ fikei anciosa com o spoiler
se divirta G

Galera, consegui arrumar uma internet aqui!!
Só para costar, devo chegar em casa no domingo. O capítulo deve sair na outra semana, ok?

Beijos e até quando eu conseguir entrar denovo.

eu tbm viajei.^^

e voltei.
/o/

so, na outra semana demora mt.
T-T'

Finalmente cheguei em casa, depois de dois rafitings, 6 tirolesas e outras coisas radicais.
Parabéns à cidade de Brotas pelos esportes radicais.
Tá, e o que vocês tem a ver com os dois rafitings e as 6 tirolesas. Bem, com o rafiting não muita coisa, mas para a tirolesa é o seguinte: Parecia que eu tava voado em um planador. Muito Mara! Recomendo.
Obs.: Só euu, viciadérrima, pra estar pendurada à 60 metros de altura
em um cabo de aço e pensar em avatar. Mas tá beleza.

E como em toda viagem, voltei inspiradérrima e daqui a pouco termino o capítulo. Aguardem mais um pouco, por favor.

eu tbm pensaria, deve ser mt mara. *-*

show.^^

que bão que esta com isnpiração G, tava anciosa.^^

Galera, terminei o capítulo. Como iria ficar muito grande, preferi parar por aqui e fazer a segunda parte no próximo. Esse já estava bem grandinho.

Enjoy it.

--

Capítulo 11: Disputas Parte I

Fadiga. Isso era o que Katara sentia mais. Presa dentro de si mesma não havia um segundo de despreocupação. Nada ocorrera de bom nos últimos meses. Assistir o mundo acontecer envolta sem poder fazer nada é horrível... e estranho. Era como se ela estivesse em uma
grande redoma de vidro, protegida. Mas uma energia batia no vidro constantemente. De vez em quando essa energia se extendia, mas voltava a diminuir. Era impossível tomar conta de si mesma. Mas ela via o que ocorria do lado de fora. Chorou de alguma forma, quando viu o que seu corpo estava fazendo com seu povo, com seu pai, viu horrorizada Aang acorrentado pedindo para se unir, quase conseguiu controle total quando viu Kana trabalhando, quase foi
corrompida por completo quando Aang afrontou o espírito. Mas essa última teve uma parte boa. Quando alcança extrema raiva, o espírito agride a “redoma” de tal forma que esquece de suas defesas e ela consegue causar o desmaio. Com o corpo desligado, o espírito fica mais irritado ainda e ela consegue expandir sua área. Isso reflete na cor dos olhos. Mas não se tem certeza de como acontece.

Aang ter ido lá, no primeiro dia, foi algo maravilhoso. Katara havia ganho esperanças. Ele havia dado a esperança. Mas acabou rápido. Ela percebeu que nada poderia fazer a não ser segurar um pouco até que... acontecesse o que já tinha que ter acontecido. Foi quando Aang voltou e ela tentou botar isso na cabeça dele. Ela quase se “desfez” na frente dele de tanta dor que sentia na hora, mas ele tinha que fazer isso. Era o único que podia. Mas ela sabia que ele não ia fazer cá tão cedo.

O tempo estava acabando. O espírito ficava mais forte cada dia que passava. Em pouco tempo sua força iria ultrapassar a resistência do subconsciente. Se desse tempo para isso, o mundo estaria perdido.

***
Dois dias se passaram desde a última vez que Aang foi ao subconsciente de Katara. Tocou um sino da sala do timoneiro. Foi o sinal escolhido por Katara para quando A Tribo da Água do Norte fosse avistada.

Depois do sinal, todos os soldados de cada navio se posicionaram na parte inferior do navio. Aang ficou no mesmo lugar de sempre, à frente no navio. A proximidade com a costa o preocupou. Katara caminhou até lá e se posicionou ao seu lado. Era o ponto em que ela daria as ordens mais facilmente e todos poderiam vê-la.

-Hoje você prova de que lado está, Avatar.
-Não espere muita coisa.

Katara bufou. Tinha quase certeza de que ele não faria muita coisa, mas ainda achava que não lutaria contra ela.

***

O grupo dormia tranquilamente quando os alarmes soaram. O dia chegara. Se arrumaram correndo e partiram para a formação que começava a ficar pronta.
Do ponto mais alto da defesa estava Sokka, ao lado Toph, que não enxergava, e Chefe Arnook. As ordens partiriam dali.

Junto aos soldados estavam Mestre Pakku e Zuko, um em cada flanco, para coordenar os ataques. Mai estava no meio dos soldados.

Os navios se aproximaram lentamente. Aos poucos deu para avistar Aang e Katara na frente do primeiro barco. Sokka arfou.

-O que houve?-Perguntou Toph percebendo a reação de Sokka.
-Katara está lá. E Aang está do lado dela.
-E como ele está?
-Não dá pra ver muito bem, mas as feições parecem cansadas.-Ele fez uma pausa.- Cara, parece que ele não dorme direito à uns 10 anos.
-Também pudera! E ela?
-Não parece a mesma pessoa. Se não fosse minha irmã eu jamais reconheceria. O modo de olhar está diferente, a postura. E não é por causa da gravidez. Ela veio para matar.

***

Do primeiro navio, já podia-se ver a formação de defesa da tribo. Aang viu Sokka, Toph e Chefe Arnook à frente de tudo. As feições de Sokka não eram muito boas. Havia um misto de repulsa, medo e raiva. Katara também percebeu.

-Parece que seu amiguinho não está muito feliz.
-Dê um motivo para felicidade.
-Em breve averá apenas uma nação, não três.
-E o que isso tem de bom?
-Facilita a diplomacia.-Disse ela sorrindo.
-As nações devem ser quatro, como sempre foram.
-Nem sempre.-O sorriso aumentou um pouco.
-A partir do momento em que as dobras passaram a existir. O mundo passou a ter equilíbrio. Sem uma delas, o mundo fica desequilibrado.
-Se for assim o mundo já está bem desequilibrado. Esqueceu que vocês nômades estão praticamente extintos? Só falta você.
-Eu pretendo ter filhos.-Disse ele cinicamente.

O sorriso saiu do rosto de Katara. Aang não sabia se era por parte do espírito ou de Katara a mudança de humor. De qualquer forma, o assunto mechia com o corpo.

-Vocês vão continuar em extinção. A não ser que você tenha
uns cem filhos.
-Eu pretendo ter netos.-Ele falou no mesmo tom de antes.
-Você sabe que nunca vai ver sua nação voltar a ser o que
era.
-Eu pretendo reencarnar.-Ele sorriu vendo que estava vencendo a coisa.-Ou eu posso voltar e possuir um corpo de uma jovem grávida. Isso deve ser legal também.-Ele falou diretamente com o espírito.

Katara revirou os olhos e se calou. Não tinha tempo para uma discussão infantil dessas.

-Sabe Yang Lu, você é meio burro. Dominou o corpo da Katara. Você poderia ter dominado o meu. Não ia ter que ter tanto trabalho. Eu sou mais famoso.
-Do que diabos você está falando? Ah, chega. Vamos começar o ataque.
-Tá, né. Não quer discutir o erro, não discute.

***
Katara assistia tudo de sua redoma. Viu Aang começar a falar coisas sem sentido. O que ele está pensando? Estava de bom humor. Não, ela conhecia esse jeito de falar. Ele estava tentando ser irritante.

Depois dele falar um pouco, ela percebeu que o espírito começou a ficar mais irritado. Ela entendeu o plano. Claro! Ma ela ainda não havia entendido o motivo. De qualquer forma, ele deveria ter algo de bom em mente. E estava sendo bom, ela riu das coisas que ele falava. O espírito estava caindo direitinho.

***

Katara ignorou Aang e mandou parar os barcos um pouco antes do porto. Alí eles ancorariam. Os soldados iriam dobrando a água até a costa. Era mais seguro.

***
Todos analisavam os navios se aproximando em silêncio. Aang encarava os três à frente com um misto de medo e pesar no olhar. Sokka havia analisado de lá a conversa que os dois travaram poucos minutos antes.
Pareciam dois inimigos se aturando. Não havia aquela cumplicidade que qualquer um notava entre eles dois antigamente. Definitivamente, Aang deve ter visto muita coisa.

Quando os navios pararam, um silêncio mortal percorreu o cais e os navios. Nada emitia um som sequer. Parecia que o planeta havia parado. Sokka cortou.

-Katara, por favor, não queremos luta. Por favor, vá embora!-Ele gritou para que ela escutasse.

Ela o encarou de cima embaixo com repulsa. Parecia ver algo sujo à sua frente. Aang a olhou na esperança de que ela fosse realmente embora.

-Não lutaremos!-Ela pronunciou em alto e bom som, para que todos ouvissem. Um alívio prematuro percorrou todos, mas ela então completou.-Caso vocês entreguem a cidade sem revolta.

Sokka a olhou com angústia. Parecia que até a voz dela havia mudado um pouco. Depois ele olhou para Aang, que acenou com a cabeça em concordância, mostrando que o que Sokka via não era uma ilusão.

-E então, entregarão a cidade de bom grado?-Ela apressou.
-Nunca.-Gritou Arnook.
-Então, não vejo alternativas. Soldados, sabem o que fazer.

As partes laterais dos navio se abriram. De cada lado, de cada navio, saíram cerca de 50 soldados. No total, eram quase 1000. Enquanto, do outro lado, se houvessem 700 já era muito.

-Vieram todos do sul?-Perguntou Arnook impressionado com o número de pessoas.
-Pelo visto sim!-Respondeu Sokka.
-São muitos?-Perguntou Toph.
-Muito mais que nós, com certeza!

Toph engoliu seco. E era a única que ela poderia fazer. Não tinha como dobrar, nem lutar.

Sokka se virou para trás, aonde todos os soldados já tinham se posicionado para receber o ataque.

-Zuko! Você está no comando da sua parte agora. Mestre Pakku, o senhor também. Vamos ter que fazer um milagre aqui!
-Vai por mim, vai precisar de mais do que um milagre!-Gritou Katara do navio.
-Cala a boca!-Gritou Toph como resposta.

Sokka fez um sinal com a mão, e em alguns segundos enormes pedras de gelo foram lançadas. Algumas conseguiram acertar uma meia dúzia de soldados inimigos, mas não houve uma baixa. A maioria foi descongelada pelos soldados antes de tocá-los. Uma viajou em direção ao navio principal, mas Katara a derreteu com um simples movimento dos braços.

Logo os soldados dos barcos da frente alcançaram a costa e o corpo-a-corpo começou. Lutavam freneticamente, como se a expressiva vantagem numérica não existisse. Mas os soldados do Norte conseguiram conter por pouco tempo o avanço. Estavam divididos, um grupo à frente, comandado por Pakku, e outro grupo, um pouco mais atràs, guardando a cidade, comandado por Zuko. Outros dois ataques com pedras de gelo conseguiram interceptar mais uns poucos inimigos, mas não adiantou muito. Apenas um milagre, como Sokka mencionou, poderia ajudá-los. Isso tinha que acabar antes da noite. Era Lua Cheia, e se Katara houvesse transmitido a dobra de sangue aos soldados não iria sobrar muita coisa pra contar a história.

O grupo de Pakku conseguiu segurar por bastante tempo os soldados, mas logo alguns ultrapassaram a barreira e entraram na cidade. Foi quando o grupo comandado por Zuko teve que entrar em ação. Sokka fez um movimento diferente com o braço e flechas com a ponta congelada foram na direção de alguns soldados. O efeito foi maior, eliminando uns 40 soldados inimigos, mas continuou sendo pouco. Naquele rítimo, seria impossível defender
a cidade.

Aang assistia tudo do navio paralizado. Ele não poderia deixar aquilo acontecer. Então, agiu por impulso.

-Katara, eu ordeno que pare o ataque!
-Como é que é?
-Isso que você ouviu! Mande parar! Vamos, Yang Lu, eu sou o Avatar, eu dou as ordens.
-Deixa eu pensa...-Ela fingiu estar decidindo- Não! E você ser o Avatar é um problema única e totalmente seu.

Sokka percebeu que algo entre os dois estava acontecendo. Uma discussão, aparentemente. Aang realmente não tinha planejado nada. Dava para perceber as feições cansadas e desesperadas. Ele suspirou com a idéia.

-Está acontecendo algo diferente além da surra ali em baixo?-Perguntou Toph reparando a mudança na respiração de Sokka.
-Os dois estão aparentemente brigando. Tá na cara que Aang não tem um plano e deve estar agindo sob impulso. Ela está praticamente o ignorando.
-Não tem mais nada para ele fazer lá. Por que diabos ele não dá um jeito nisso? Ele tem essa capacidade.
-Eu gostaria de saber, Toph. Sinceramente.

Do navio, Aang continuava tentando desesperadoramente parar com aquilo e seguir o plano anterior. Fechou os olhos e fez um esforço mental bem grande. Em alguns segundos, 100 soldados de Katara haviam desaparecido como pó. Nunca foram de verdade, e deixaram de ser completamente.

-Você os cria e eu os mato. Farei o possível para acabar com essa papagaiada. Agora, se você não quer perder para eles, exijo que recue e leve todos embora.

Katara dessa vez o encarou com um olhar de raiva. Sentia tanto ódio por ele que uma veia do pescoço ficou aparente. Ele teria que tomar cuidado, poderia acabar acarretando em uma luta.

***

Em seu subconsciente, Katara via a cena temerosa. O espírito agredia seu espaço constantemente, estava muito irritado. Parecia querer acabar com os estímulos que ela mandava para partir para cima do Avatar. Com ela controlando uma parte, mesmo tão inferior do corpo, ficaria muito complicado.

Ela reparou que Aang estava sem alternativas e que estava fazendo o que lhe viesse na cabeça. Dessa vez havia dado certo. Yang Lu havia se esquecido totalmente de se defender de qualquer tentativa dela de reaver o corpo. Ela sabia que conseguiria por algum tempo, o suficiente para Aang acabar com aquilo tudo. Só precisava de mais alguns minutos.


***
-Você não é nada Avatar! Só um lixo que pode ser facilmente jogado fora!
-Então por que você não joga logo? Ah tá, lembrei! Você não consegue!

Katara fechou os punhos com tal força que a unha quase machucou a palma da mão. Depois, em um movimento rápido, retirou água do mar e atingiu Aang com um chicote d’água, lançando-o em direção à porta de metal, que se abriu com o impacto e ele caiu na parte interna do barco. Por pouco não se feriu. Ela avançou para dentro do barco. Estava pronta para matá-lo.


Continua...

Nossa,tá muito show o cap. G!
Muito emocionante a luta e engraçado a birra do Aang.
Esperando anciosa o prox. cap.!

eu postei la no MA, vou resumir por aki.

show.^^

atorei a ultima parte.

Gente, o capítulo saiu (muito) mais rápido do que eu imaginava.
Quem tem problemas cardíacos, favor não ler. Motivo: Eu escrevi e quase chore. Ou eu estava EMO ou o negócio tá feio, portanto...

Chega de papo, vamos ao capítulo.

---


Capítulo 12: Disputas Parte II


“Katara fechou os punhos com tal força que a unha quase machucou a palma da mão. Depois, em um movimento rápido, retirou água do mar e atingiu Aang com um chicote d’água, lançando-o em direção à porta de metal, que se abriu com o impacto e ele caiu dentro do barco. Por pouco não se feriu. Ela avançou para dentro do barco. Estava pronta para
matá-lo.”

Aang levantou-se com um pouco de dificuldade. Havia batido forte contra a porta e a parede e suas costas doiam. Após se levantar, ficou em uma posição defensiva. Não iria, e nem queria atacar. Apenas desviaria do que conseguisse.

Ela entrou com muita água ao redor do corpo. Fez mais um chicote e lançou. Aang conseguiu desviar com facilidade. Ela continuou com chicotes sucessivos, mas sem conseguir acertar nenhum.

Cansada do mesmo ataque, transformou um pouco de água em setas de gelo e lançou à uma velocidade mais rápida do que normalmente fazia. Mas Aang conseguiu descongelar antes de ser atingido. Ele sentiu a necessidade de Toph por perto para dobrar o metal e fazer uma barreira. Nada alí era dobrável para ele, a não ser ar.
E seria com ar que ele resolveria metade daquilo. Girando os braços, ele fez o ar girar muito rápido, fazendo um redemoinho em torno da sala. Quando estava forte o suficiente, deminuiu o espaço do vento, colocando ao redor de Katara. Ela já havia tentado parar com água, mas o vento forte a confundia. Quando se viu cercada pelo vento, ficou compleamente tonta. O
espírito berrava por dentro.

***

Em seu subconsciente, Katara fazia o máximo de força o possível. O espírito queria destruí-la a todo custo. Sem ela, não haveria nada que o impedisse de lutar e matar o Avatar. Mas estava totalmente indefeso. Era agora.

***

Aang parou o redemoinho. Katara cambaleou. A estabilidade só voltou depois de um minuto.

-Eu não quero luta. Eu quero que você pare. Não vou lutar com você!
-Não precisa lutar. É so ficar parado e quieto enquanto eu te mato.

Ela movimentou os braços rapidamente e um chicote de água foi na direção dele. Ele não foi rápido o suficiente para se defender e com certeza iria levar essa. Mas algo aconteceu. O chicote parou à centímetros de seu rosto, depois a água caiu no chão.

A água não foi a única coisa a cair no chão. Katara foi junto, soltando gemidos altos de dor. Os gemidos tornaram-se gritos em pouco tempo.
Aang correu para perto. Ele sabia o que iria acontecer depois. Havia funcionado, afinal de contas.

Os gritos e gemidos pararam, até que só restou a respiração acelerada. E uma gota de lágrima molhando o chão. Ela levantou o rosto. Seus olhos estavam totalmente azuis.

-Katara... você... você conseguiu.-Disse Aang, com um sorriso no rosto.-Você conseguiu tirar o espírito do seu corpo!
-Quem me dera... -Ela se levantou com um pouco de dificuldade.-Aang, faça agora.-Outra lágrima escorreu no rosto, mas ela falou séria, como uma ordem.
-Katara, se você conseguiu agora, mesmo que por pouco tempo, deve haver outro jeito.
-Não tem outro jeito. É o único modo! Você não consegue entender isso? Se eu não morrer agora será tarde demais. Vamos Aang, eu não tenho muito tempo.

Aang olhou para o chão. A mente explodia. Uma parte concordava, o mundo estava em perigo. Mas outra parte sabia que ele não conseguiria. E era a segunda parte que ele tinha que ignorar.

-Tá, tudo bem.-Ele murmurou quase sem voz.-Mas antes vá la fora e acabe com aquilo antes que uma tragédia maior aconteça!

Era a única coisa que Aang poderia fazer pra amenizar as coisas. Katara suspirou e andou para o lado de fora. Aang foi apenas até a porta, aonde se apoiou e deixou as lágrimas escorrerem.

***

Sokka estava paralizado já havia um tempo. Arnook agora comandava as coisas. A apreensão não estava deixando Sokka pensar direito. Estava assim desde que Katara acertar Aang e entrar no navio para a luta. Ele sabia que Aang não ia se defender muito. Katara poderia arrasar ele.

Minutos depois, viu Katara sair caminhando rápido e Aang encostar-se na porta, chorando. Katara estava diferente. Estava... normal. Mas o semblante de tristeza era de cortar o coração. Alguma decisão havia sido tomada, e não era boa coisa. Como Katara voltou a ser Katara era o que Sokka não entendia. Mas sabia que algo de ruim estava para acontecer.

Ela andou até a frente do barco apressadamente.

-Soldados, voltem todos para os navios! Parem de lutar agora!-Gritou.- Sokka, tire todos daqui em segurança. Depois o Aang vai explicar tudo. Obrigado, meu irmão. Eu sei que você não está entendendo nada, mas as coisas vão ficar claras.-Depois virou-se para Toph.- Toph, cuida dele, tá?
-Sim, senhora!-Ela não entendia nada também, mas respondeu.
-Se eu der a partida dos navios, você volta dobrando?-Perguntou à Aang.

Ele apenas acenou positivamente com a cabeça. Ela deu ordens ao timoneiro que voltasse ao Sul e não parasse por nada. Depois entrou novamente na sala puxando Aang consigo e esperou até que os navios estivessem à uma distância razoável.

-Pronto, aqui nada vai te atrapalhar. Está na hora.
-Tem certeza?-Aang conseguiu soltar apenas essas palavras.
-Absoluta.-Encostou a mão sobre a barriga gentilmente.-Me desculpe por isso. Vai ser melhor assim.-Murmurou como se pudesse falar com o bebê.

Aang saiu rapidamente para pegar água de fora do navio. Porém demorou mais para voltar, o que deixou Katara inquieta. Mas logo estava devolta. Ela não conseguiu olhar nos olhos dele. Parecia que uma máscara negra havia cobrido seu rosto. Ela não aguentava vê-lo assim. Aang voltou com a água, e a encarou por dois longos minutos. Parecia repremir um desejo de sair correndo dali e nem olhar para trás. Tudo para não ter que passar pelo que estava por vir.

-Aang, antes eu quero te entregar uma coisa.

Ela retirou o colar comos dois pingentes do pescoço e estendeu para Aang.

-O da minha mãe entregue ao Sokka. Quero que ele guarde. É a única coisa que sobrou dela. E o outro... –Ela parou para controlar a respiração que se tornava pesada demais- O outro fica com você. Ainda dá para aproveitar. Entregue à quem você for se casar.

-Quem eu for me casar?-Perguntou cético, mas pegando o colar.-A única pessoa que eu ofereceria esse colar não vai estar mais disponível em breve.-Murmurou, mais para si do que para Katara.
-Não perca sua vida por minha causa.E não torne as coisas mais difíceis.
-Como se tivesse como...-Respondeu com a voz tão baixa que perguntou-se se Katara havia ouvido e pôs o colar no bolso da calça.

Ela encostou-se na parede, olhou para o teto e fechou os olhos, ainda com a face para cima. Aang congelou a água que havia pego e devidiu em agulhas. Fechou os olhos e lançou as agulhas na direção de Katara.

De repente Aang viu a cena inteira em câmera lenta. As agulhas indo na direção de Katara e lágrimas descendo pelo seu rosto. Sua mão havia pousado novamente sobre sua barriga. Não, ele não ia deixar isso acontecer.

***

Sokka seguiu os navios até quase sumirem no horizonte. Um aperto no peito o derrotou. Ele entendeu do nada tudo que se passou. Como ele não havia percebido tudo do início. Katara iria se matar! Se achou um burro por não perceber antes.

Ele caiu de joelhos na neve e baixou a cabeça. Toph se abaixou ao seu lado, o confortando de alguma coisa que nem sabia o que era.

-Sokka, calma, o que houve?
-O Aang vai matar a Katara.
-Para Sokka, ele não faria isso.
-Ela pediu. Deve ter conseguido recuperar o corpo de alguma forma e pediu.
-Ah tá, ela pediu e ele repondeu: “Claro, agora!”-Disse Toph revirando os olhos.
-Imagina a cena dela pedindo pra ser morta, Toph! Pedindo não, ela deve ter praticamente obrigado ele.
-Como você sabe?
-O que você acha de Katara retirando os soldados, me agradecendo, pedindo pra você cuidar de mim e o Aang chorando?

Ele estava mesmo certo. Mas, infelizmente, era o que tinha que ser feito.
Em um impulso, Toph o abraçou. Ele devolveu o abraço e deixou duas lágrimas caírem, mas depois conseguiu conter-se denovo. Toph também queria chorar, mas conseguiu segurar. Se prendeu ao detalhe de que tudo estaria, de certa forma, bem depois que acabasse.

-Sokka, vamos sair daqui. Temos que ajudar os feridos. Arnook já está lá.
-Só um minuto.

Ele ficou mais alguns instantes alí, depois os dois se levantaram e foram ajudar. Seria melhor do que lamentar.

***
Aang ainda via tudo em câmera lenta. As agulhas de gelo estava bem próximas de Katara. Não restava tempo para mais nada. Ou melhor, quase nada.

Katara ouvia o estalar do gelo se aproximando. Mais e mais perto a cada segundo. Respirou fundo. Era a última vez que faria isso. O gelo se aproximou e...


Silêncio.

Nada se ouvia. Ela já havia morrido? Ela se perguntou isso no mesmo instante. Abriu os olhos lentamente. Não, não havia morrido. Mas os pedaços de gelo ainda estavam lá, à milímetros de seu corpo. Por trás de tudo, estava Aang. Expressão pura de confusão e medo. Ela decidiu não falar nada. Ele não iria cair na asneira de não prosseguir .
Mas caiu. Descongelou a água, que caiu encharcando o chão. Ela o olhava confusa, e ele encarava o chão.

-Aang...
-Não, Katara! Sem essa. Se quiser morrer, pede para outro. Eu prefiro ir até o fim do mundo pra encontrar outra solução.

Katara não conseguiu falar nada. Queria matá-lo por ser tão burro, mas também queria sair correndo e abraçá-lo. Não ia ser nenhuma das duas opções. Ele continuou:

-Eu vou voltar para o continente e vou ajudar o pessoal. Você vai voltar para a Tribo da Água do Sul. Yang Lu vai demorar para se recompor da derrota.
-É só ele voltar. Não houveram muitas perdas.
-Por enquanto.-Ele disse com a voz determinada.

Ele fechou os olhos e respirou fundo. Ficou na mesma posição o que pareceu ser 5 minutos. Depois abriu os olhos e olhou para Katara denovo.

-Todas as pessoas que Yang Lu fez existir eu destruí. E os barcos que não tinha ninguém de verdade eu também destruí. Isso vai atrasá-lo bastante.

Ele foi andando bastante devagar para a porta. Parecia que queria continuar naquele lugar. Antes que ele passasse Katara, ela o segurou pelo braço, na esperança dele mudar de idéia. Mas, dessa vez, não falou nada, só o olhou. Ele virou o olhar para o outro lado por um instante, mas depois voltou e a puxou para si, dando um abraço apertado.

-Katara, me promete uma coisa?-Disse ele com o tom baixo.
-Claro.-Ela havia retribuído o abraço e apoiado a cabeça no peito dele.
-Não deixe isso que está dentro de você te corromper. Mesmo se estiver com pouco espaço, lute pra garantir esse espaço. Me ajuda.
-Eu venho fazendo isso nos últimos meses. Mais algum tempo não vai fazer diferença.-Respondeu tentando mostrar confiança.
-Eu vou achar um jeito. Eu juro.

Ele fechou os olhos e respirou fundo denovo. Depois de alguns minutos, Katara desmaiou em seus braços. Ele a pegou no colo e a carregou até os aposentos do barco. Se o que ele tentou desse certo, ela dormiria até chegar lá. É a única garantia que ele tinha de que ela ficaria bem até chegar em casa.

Ele saiu correndo do navio e pulou no mar. Antes de cair, fez na água uma espécie de prancha de gelo e caiu leve e perfeitamente sobre ela. Depois dobrou a água envolta, fazendo a prancha ir à frente com velocidade na água. Em pouco tempo estaria de volta ao continente, não tendo que fingir mais nada, em um lugar que ele pudesse pensar em paz.


Continua...

Adoooooooooorei. Tá ótimo. Prarabéns. Contiue assim.

(Eu comecei a ler ontem.)