The Chaos Lord - O Senhor do Caos

O.O
agora eu sei pq vcs são tão más
pq vc fika torturando o pc tadinho ele já é infeliz convivendo com vc *zoa*

a gente era irmã gemeas dumal, viramos primas?
ai que horror!
isso quer dizer que meu tio é meu pai e meu pai não é meu pai!

e Ana, nóis somos dumal, porque nóis queremos, voc podia ser tamb´wem!

ah naum eu tenho compaixão dos outros eu fiko com sentimento de culpa
eu naum sou má só um poukinho mais naum chego nem perto dos seus pés
e isse negócio de pai q naum é pai e q tiu é pai tah me deixando confusa

suahsuhasuhasuh
pode crê, também to confusa.^^

e eu não tenho compaixão, só quando faço uma coisa milhoes devezes errada!

eu naum sou má só exigente e vingativa
e um porkinho má o bastante pra mata a Giulia e naum fika com peso na conciencia

hehe, maltrata ela!
a gente fala cada coisa pelas costas dela, coitada!
xD

ela tah tirando uma pestana
e num vai acorda mto cedo então podemos falar mal a vontade

hasuhasuahsuashaush

pdc, bora, então o que voce mais odeia na Giulia?
*zoa*

KKKKKK, vocês são dumal cara!
Adoro isso!
Então, Giulia né...
Só não matei ainda porque foi ela que me avisou que o MA tava devolta. Senão tava até hoje sem saber!

¬¬
hj ela naum me dexo ve o colírio T.T
issu é pior q assassinato
qualquer poderia ter avisado só q ela tava no pc no momento
se a minha mãe tivesse chamado ela antes ¬¬

Entom gente.... Bad news 4252626:

Eu estou aqui em casa, praticamente dorgada, sob efeito de antibiótico e mais o escambau por causa de uma gripe louca que me pegou de me estrupiou de vez... Então, além de sem pc, agora estou sem cérebro tbm, oq complica ainda mais pra continuar a fic... Mas acho q durante essa semana os remédios jah começam a fazer efeito (sem ser o de me deixar com sono) e ai eu pego um caderninho e escrevo nele mesmo, e PROMETO que teh o meu niver jah tem no minimo um cap de TCL prontinho e mais um no forno...

Praticamente isso por hora, "Fish Out" (vi num filme a achei legal, hahahaha)

ah vcs acham q eu tenho medo de vcs?
principalmente da ana flavia
ela so ganha de mim pq é mais velha
fika falando mal de mim..oq é de vcs ta guardado ''amores''

nussa liah
tao de drogando
*zoa*

hauahuahauhauahua... pior q tão me drogando msm... to muuuuito zuada... hahaha

Ento gente, a boa noticia (nem tão boa assim, maas td bem ^^) eh: ontem mesmo já voltei a trabalhar no 4ºcap da fic. O problema é que esse cap foi o único que eu tinha começado a fazer direto no pc, ai com o meu note desligando o tempo td, e o teclado do meu otro pc q eh um lixo, eu não tinha nem como continuar escrevendo a história. Maaas ontem eu resolvi o problema: peguei td q já tinha digitado e escrevi numa folha, e vou continuar escrevendo manualmente mesmo sempre q tiver uma folga aqui na facul... Assim vai ficar muuuito mais fácil terminar o cap.

Não nesse cap, no próximo, aguardem mais surpresas... ^^

Bjus da Psicop, WOOOOW! ;*

Hey girls... ^^

Sorry pelo double post, mas to passando aqui soh pra comunicar que:

MEU NOTE FINALMENTE VOLTOOOOOOOOUUU!!!!! õ/ õ/ õ/

Somando isso com o fato de eu ter escrito metade do cap jaah, significa q em breve já estarei postando aqui...

Fish Out

;*

ehhh o note volto!!!
tomara q vc poste os caps logo

Sorry gente... Sei q tah demorando de mais e taalz... Mas dessa vez eh vdd... Em breve postarei o cap, pq jah to qse no finzim... Falta soh concluir o capitulo e eu jah coloco ele aqui... Já digitei 4/5 da história, e soh falta escrever mais algumas coisinhas... Entom no máx semana q vem ele jah tah aqui... ^^

Eita, to 300 anos atrasada aqui...

Finalmente seu note voltou, Liah. E tomara q seja semana que vem. ^^

nuss, to bem atrazada também...

no antigo assunto...
hehehehe, então n matei por isso também, porque se a Giulia n tivesse avisado a G, ela n teria me avisado!o/
falar mal é bão!^^
Fish Out!

no novo...
uhuuuuuuu!
a fic vai voltatr a ativa, que bom Liah, por tudo q aconteceu, menos os remedios, hehe, bem, q bom q voltou! o/

Gente... Vou aproveitar que hj vou mexer msm no note (tds esses dias eu entrava soh uns 30min e saia) e vou tentar terminar a cap...

C pah sai hj msm ^^

Ai, tomara.
Ainda bem que sobrou um tempinho pra "nóix".!!

I'm waiting here...

*---*

ai que lindo, ta fazendio isso pela gente!

I'm waiting here...²

Quaaaaaaaaaaaase terminando.. hehehe
Mais um poquim, galëre

Whe can wait for a while. *zoa*
Ebaaa, tá quase pronto!

Pronto, terminei... Hahahaha
Não gostei muito de algumas partes.... Quase todas... Mas fazer oq, neeh?! Espero que vcs gostem... hehhee (:

Capítulo IV – A Invasão

[Flash Back On]

Uma pequena embarcação navegava junto à Costa do Reino da Terra, indo em direção oeste. Dentro dela apenas algumas pessoas. No convés haviam três homens jogando alguma espécie de jogo de cartas e outros dois treinando com espadas. Havia um sexto homem conduzindo o barco e um outro lhe dando informações. Este último parecia ser o líder do grupo. E no deque inferior, dentro de uma pequena cabine, havia um outro dormindo.

O capitão chamou um dos homens que estava jogando carta e pediu para acordar o que estava dormindo. Bravo por ter que deixar seu jogo ele desceu as escadas pisando forte, para mostrar sua indignação, mas ao chegar perto da cabine começou a andar normalmente, pois de nada mais adiantava se revoltar. Entrou silenciosamente na cabine e observou o homem que dormia feito pedra. Ajoelhou-se do lado da cama e começou a balançar o corpo do homem, tentando acordá-lo. Ao abrir os olhos o homem tomou um grande susto, pois ao olhar para o rosto do outro viu, mesmo que por apenas um milésimo de segundo, uma caveira com grandes fendas negras onde deveriam estar os olhos, e parecia que uma chama negra queimava dentro delas. Mas tudo isso passou rapidamente, pois quando o homem piscou aquela visão assustadora sumiu, revelando a face de um rapaz normal, com cerca de 25 anos.

- Onde estou? Como vim parar aqui? – O homem estava completamente aturdido, confuso.

- Estamos em um navio rumo a Nação do Fogo. Você desmaiou lá na ilha e o capitão não teve paciência para esperar você acordar, então colocamos você no barco do jeito que estava e começamos a viagem. Que bom que não esperamos você acordar, já que está apagado há mais de dois dias!

- Espera, o que? – ele tentava entender tudo e organizar seus pensamentos, mas uma forte dor de cabeça o impedia de pensar direito. – E quem é você?

Lembrou-se então da breve visão da caveira que tivera, e de quando viu o exército do Senhor do Caos na ilha. Engoliu em seco, criou coragem e perguntou:

- Você é um dos... Imortais?

- Com certeza, Zhao! Quem mais achou que eu poderia ser? O Rei da Terra? – zombava o ex-esqueleto-zumbi.

- Mas você se parece com um homem normal! Como? Por quê? – perguntava assombrado.

- O Senhor do Caos fez isso. Você acha que conseguiríamos viajar normalmente contigo e te ajudar com aquela aparência? O nosso Mestre tem poder sobre a realidade e pode modificá-la como quiser, e por isso estamos assim. Agora arrume-se e suba o mais rápido possível que o capitão quer falar contigo.

Terminando de falar o soldado virou-se e saiu. Zhao ainda passou algum tempo tentando assimilar tudo o que havia acontecido na última vez que vira o Senhor do Caos e o que o rapaz havia acabado de lhe falar. Conforme ia assimilando tudo, um sorriso maligno surgia em seu rosto. Finalmente compreendia que assim que o Senhor do Caos assumisse o controle do novo mundo, ele, Zhao, provavelmente seria seu braço direito. Ele se tornaria o humano mais poderoso na Terra! Não precisaria mais se subordinar ao Senhor do Fogo ou aos seus antigos superiores no exército da Nação do Fogo. Agora seria ELE que mandaria!

Lembrou-se que precisava subir logo, e no que se dirigiu à porta reparou alguma coisa pendurada atrás dela. Havia um cabide com roupas negras e pesadas, e uma capa com um grande capuz que permitia cobrir quase todo o rosto. Mangas longas eram adornadas por todo o comprimento por um fino fio acinzentado. Olhando aquela vestimenta Zhao ficou maravilhado. Mas a surpresa foi ainda maior ao vesti-la. Uma grande onda de calor e maldade percorreu todo o seu corpo, como se o estivesse possuindo, e ele se sentiu com uma força sobre-humana. Por um breve momento uma chama negra brilhou fundo em seus olhos, dando um aspecto ainda mais maligno à Zhao. Ele então saiu da cabine e começou a subir as escadas, e ao falar com o “comandante” do navio, ordenou que se dirigisse a um ponto específico da Nação do Fogo.



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- Com licença, comandante. Chegou uma mensagem para o senhor – entrando na sala de Zelon vinha um jovem cadete, com uma carta em suas mãos.

- Ótimo. Deixe em minha mesa e pode sair.

O comandante abriu a carta com um certo desdém. Afinal, já havia perdido as contas de quantas cartas inúteis recebia diariamente. Mas essa sua postura mudou drasticamente conforme lia a carta, e um certo pavor começou a dominar seus pensamentos. Ao ler a assinatura da carta foi como se tivesse visto um fantasma. Sentiu seu sangue se esvaindo de seu rosto e em segundos estava completamente pálido e suando frio. Mas não tinha escolha, deveria obedecer. Pegou um papel e anotou alguns nomes. Em seguida andou até a porta e chamou o mesmo soldado que a pouco lhe entregara a carta.

- Procure esses homens e diga que reúnam todos os soldados sob seu comando, e em seguida venham falar comigo. Rápido!

Observou por um tempo o soldado que se afastava rapidamente e voltou a entrar em sua sala. Encaminhou-se para a janela e começou a olhar a cidade. Ficou observando as crianças brincando, as mulheres que conversavam... Tão calmos, tudo tão pacífico. Mas tudo o que conseguia pensar é que em breve tudo mudaria drasticamente.

Em cima da mesa ainda era possível ver um pedaço da carta:

“[...] reúna seus homens imediatamente e siga todas as instruções. Chegarei em breve.


Zhao”

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Um grupo de homens se embrenhava no meio do mato, em busca de alguma coisa. Estavam há poucos metros do litoral, e ainda podiam ouvir o barulho das ondas quebrando na praia. Adentraram um pouco mais na mata, seguindo o líder que guiava o grupo naquela confusão de árvores e arbustos.

- Tá chegando? – o mais novo do grupo mostrava uma visível impaciência.

- Calma! Já estamos quase lá! – respondeu de forma ainda mais impaciente o líder.

Após alguns minutos de caminhada eles se aproximaram de uma área mais aberta, chegando logo em seguida em uma pequena clareira. No meio da clareira havia um casebre - que na verdade mais parecia um barraco - e de dentro da construção podia-se ouvir um pequeno rumor de conversa.

- Olá senhores! Não começaram sem mim, não é? – o lider do grupo abriu a porta do casebre abruptamente e se dirigiu aos homens que estavam em seu interior com um sorriso maléfico em seu rosto.

- Zhao! Você já chegou? – gritou assustadamente Zelon, se levantando com um pulo de sua cadeira.

Todos os homens presentes naquela pequena sala eram pertencentes dos mais altos cargos dentro do exército da Nação do Fogo. Homens corajosos, destemidos, bravos. Mas a simples visão de Zhao foi capaz de tirar toda a virilidade daqueles homens, deixando-os com um visível terror estampado em seus rostos.

- O que é isso, senhores. Até parece que viram um fantasma! Hahaha... Mas vamos direto ao que interessa. Todos vocês me devem um favor de alguma forma, e agora é a hora de cobrar. Bom saber que vocês são “leais” a mim. Isso definitivamente é o melhor para vocês – Zhao deu uma pausa em seu discurso, aproveitando para observar a cara patética daqueles homens, que se afundavam cada vez mais em suas cadeiras, em busca de uma proteção inexistente – Creio que já reuniram todos os homens sob seus comandos, então agora vou passar as instruções a vocês. O que for discutido nessa sala não pode sair daqui de modo algum, ou os meus homens – e apontou para os Imortais enfileirados atrás dele – cuidarão disso. Agora... vamos aos planos!



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Era um dia calmo e pacato na Nação do Fogo, apenas com um calor um pouco fora do comum. Zuko estava em uma das sacadas do castelo, observando o império enquanto Mai brincava com Lu Ten, quando ouviu um barulho de gritos se aproximando cada vez mais do castelo. Demorou alguns instantes até Zuko perceber que aqueles gritos eram gritos de terror, vindo dos moradores da nação. Ele correu para outra parte da sacada, de onde podia ter uma melhor visão da cidade, e horrorizado viu um grande exército marchando em direção ao palácio, com um homem de vestes negras e pesadas no comando das tropas.

- Senhor! Senhor! – um jovem soldado vinha correndo desesperado em sua direção – Senhor, estamos sendo invadidos!

- Isso eu já percebi! Reúna todas as tropas e vamos fazer frente a eles. Agora!

O soldado saiu correndo o mais rápido que podia. Não havia tempo a perder.

- Papai, o que ta acontecendo? – Lu Ten, que havia ouvido toda a gritaria, estava agora agarrado nas pernas do pai, morrendo de medo.

- Zuko... – Mai abraçava seu marido, com medo de ouvir da boca dele as palavras que confirmassem sua suspeita.

- Estamos sendo invadidos... – a voz de Zuko estava tingida com um forte sentimento de dor – Eu quero que você pegue Lu Ten e vá para o porto discretamente. Peça a alguém de confiança que a acompanhe. Chegando lá, pegue uma embarcação e vá direto para a Tribo da Água do Sul. Aang ainda deve estar por lá, ele saberá como ajudar.

- Mas Zuko, não deixaremos você aqui sozinho!

- Não é uma negociação, é uma ordem. – medindo suas palavras Zuko achou que tivesse sido grosso demais, confirmando a suspeita pela cara assustada de Mai – Desculpe, não queria falar assim com você. É que se qualquer coisa acontecesse com você ou nossos filhos, nunca conseguiria me perdoar. Então vá, por favor.

Mai aceitou ir, mesmo contrariada. Mas se ele pensava que ela o deixaria assim, estava muito enganado. Ela teria que pensar em algum jeito para que ele fosse junto.

Zuko observou sua família se distanciando lentamente, com um forte aperto no coração. Ele não sabia se algum dia chegaria a vê-los de novo.


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Zuko se preparava para se posicionar em frente às tropas, que estavam em número reduzido. Há pouco ele havia descoberto que mais da metade do exército da Nação do Fogo agora compunha o exército inimigo. "Traidores!", pensava ele

- Senhor, eles pararam pouco antes dos limites do castelo. Parece que esperam alguma coisa.

- Muito bem. Informe as tropas que marcharemos imediatamente. – Zuko tentava mostrar alguma segurança em sua voz, mas internamente estava pouco confiante, pois as tropas adversárias excediam a sua em grande número. Ele esperava que de alguma forma conseguissem vencer, mas não conseguia imaginar como isso aconteceria.

Ao comando de Zuko, as tropas começaram a marchar rapidamente, saindo dos limites do castelo e indo em direção ao exército adversário. Mas por algum motivo estranho as tropas inimigas continuavam paradas, como se estivessem esperando por alguma coisa. Quando pouco mais de 300m separa os dois exércitos, um grande tremor fez com que Zuko tivesse que ordenar suas tropas que parassem. A terra vibrava com uma força violenta, mal permitindo que permanecessem em pé sem se desequilibrar ligeiramente. Mas do mesmo modo que surgiu, o tremor parou. E o que se seguiu não deu nenhuma segurança à Zuko e seus homens – pelo contrário, os assustou ainda mais. Um vento forte começou a soprar por toda a Nação, e segundos após isso uma névoa escura começou a se formar junto ao chão, entre os dois exércitos. Dessa névoa, começaram a surgir várias mãos, já em estado de decomposição, como se tentassem se desenterrar do chão. Em seguida das mãos vieram os braços, as cabeças, os troncos. Em questão de segundos, milhares de corpos haviam “brotado” do chão, armados até os dentes e encarando furiosamente o exército de Zuko. Estava claro de que lados eles lutariam.

O comandante das tropas adversárias começou a andar por entre os soldados e os “monstros”, o capuz negro cobrindo todo o rosto. Se movia em direção a Zuko, como se nada mais importasse. Parou há poucos metros de distância, segurando sua espada ainda embainhada.

- Ora ora, principezinho. Vejo que nos encontramos novamente...

Aquela voz! Zuko não podia acreditar. Como era possível...?

- Ah! Não vai dizer que não me reconhece? – Zhao jogou o capuz para trás, revelando seu rosto. – Sou eu... Seu velho amigo, Zhao! – dizia da forma mais irônica que conseguia.

- Você! Mas como?

- Isso não importa! O que importa é que estou aqui. Isso não o deixa feliz? – Zhao se divertia com a situação – Oh! E veja suas roupinhas! É o novo Senhor do Fogo? Como o nível decaiu... – Ele balançava a cabeça de um lado para outro, como em sinal de desaprovação.

Zuko estava mudo, sem ter nenhuma idéia do que dizer naquela situação. Ainda estava tentando digerir tudo que acontecera.

- Agora é hora de terminar o que começamos anos atrás!

Zhao desembainhou sua espada e começou a correr em direção a Zuko, mas se espantou ao ver que seu adversário não teve nenhuma reação. Não mexeu sequer um músculo. Na verdade, ninguém se mexia. Tudo ao seu redor estava “congelado”. Nenhum homem se movia, nem ao mesmo respirava. O vento cessara completamente, e até mesmo as aves estavam imóveis no meio de seus vôos.

- Zhao, você não vai fazer isso – Disse uma voz grave à suas costas

- Senhor do Caos! – Disse ele se virando e ajoelhando rapidamente quando viu de quem se tratava. – O que não vou fazer? Não era para atacar a Nação?

- Sim, mas você não vai eliminar o Zuko! Ele é uma peça importante nesse meu joguinho, e eliminá-lo tão rapidamente tornaria tudo mais... desinteressante. Ele continua vivo, e não contrarie minhas ordens!

Com um estalo de suas mãos, o Senhor do Caos fez surgir uma grande névoa ao redor do seu corpo, e desapareceu. Nesse instante, todos voltaram ao normal.

- Imortais, seu Senhor me deu instruções. Prendam o Zuko em uma cela. Não o quero ver em minha frente por um bom tempo! - Zhao estava furioso, revoltado por ter perdido sua vingança. Não conseguia aceitar que por um capricho do Senhor do Caos ele teria que deixar Zuko vivo.

Ao ouvir as ordens de Zhao, o exército de Zuko formou uma espécie de escudo ao redor dele, para impedir que qualquer coisa acontecesse, mas os Imortais eram mais poderosos, e um por um os homens foram caindo. Zuko lutava bravamente, tentando salvar seus homens, mas por fim acabou sendo capturado. À essa altura, todo o exército adversário já havia avançado em direção as tropas da Nação do Fogo, então ninguém conseguia tentar livrar Zuko. Ele tentava se libertar, mas os Imortais que o carregavam eram extremamente fortes. Era como um abraço de ferro, que segurava cada parte do seu corpo e impossibilitava qualquer movimento.

- Leve-o agora! – Exclamou Zhao.

Conforme o grupo de Imortais que estava com Zuko se afastava, a batalha continuava, cada vez mais feroz. Zuko tentou mais uma vez se desvencilhar, mas um dos Imortais o golpeou na cabeça e ele ficou desacordado.


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Pouco tempo após o inicio da batalha o exército de Zhao saia vencedor. Os sobreviventes foram capturados e trancafiados numa prisão de segurança máxima, e Zhao, que já se instalara no castelo, comemorava freneticamente junto com alguns homens. Mas não eram todos que estavam tão confortáveis com a situação. Discretamente, um dos homens se desvencilhou do grupo e saiu do castelo. Encaminhou-se silenciosamente à prisão, aproveitando sua posição de autoridade para entrar sem problemas no edifício. Pediu para dois soldados para ver um preso em específico, e seguiu-os até a cela deste homem, ordenando em seguida que eles partissem.

- Zuko? Está me ouvido? – sondava o homem

- Sim... Quem está ai? – Disse Zuko, se aproximando desconfiadamente da porta.

- Sou eu, Zelon...

- Seu traidor! – Zuko avançava violentamente em direção ao seu mais novo inimigo, inconformado com a traição. Zelon era um dos homens de mais alta confiança de Zuko, e um de seus amigos. Pelo menos era assim que ele pensava, até vê-lo junto com o exército adversário.

- Desculpe, Zuko... Mas eu não sabia o que fazer. E não tinha como o avisar... Mas eu não agüento mais isso. Não agüento mais o Zhao! Os planos dele são terríveis, não posso apoiar mais isso. – Ele parou por um segundo, olhando para os lados para se certificar que ninguém ouvia a conversa, e falou muito baixo, para que apenas Zuko escutasse – Estou aqui para libertá-lo... Há um navio pronto para que o Senhor parta imediatamente. E sua família o está esperando.

- Como sabe disso? – Zuko amoleceu um pouco ao ouvir falar de sua família. Seu temor de nunca mais os ver se desmanchava, e uma alegria invadia seu corpo.

- Pois fui eu mesmo que dei um jeito para eles passarem pelas tropas inimigas e entrarem no navio. Você disse para Mai procurar alguém de confiança, então ela me procurou... Agora vamos, vou dar um jeito de você sair daqui.

Terminando de falar, Zelon puxou de dentro de suas roupas a chave da cela, que tinha conseguido tirar de um dos soldados, e assim que abriu a porta entregou uma capa à Zuko. Os dois se direcionaram à porta, e quando estavam chegando Zelon distraiu os guardas para que Zuko pudesse sair desapercebido. Os dois se encontraram do lado de fora e partiram em direção ao cais. Chegando lá havia dois navios esperando. Dentro de um deles, o mais simples e discreto, estavam Mai, Lu Ten e alguns serventes do castelo. Zuko embarcaria no outro, um velho navio da marinha da Nação do Fogo, para orientar os poucos soldados que se encontravam lá dentro.

- Zelon, não sei como te agradecer! Quando o vi ao lado do exército inimigo, realmente achei que havia me traído. Mas agora me envergonho de ter pensado dessa forma. Não deveria ter desconfiado de ti. Obrigado.

- Não agradeça, Zuko. Fiz apenas o correto. O que deveria ser feito. Agora você deve partir rapidamente, antes que percebam que você não está mais em sua cela.

- Mas e você? Assim que Zhao descobrir o que você fez, ele com certeza te matará! Venha conosco. Eu te peço...

Zelon pensou por um momento e decidiu aceitar a oferta de Zuko. Não será dessa vez que morrerei, pensou.

Assim que os dois embarcaram, os barcos saíram do cais. Eles navegavam rapidamente, tentando se afastar o máximo possível dali. Demorou um tempo até que percebessem que estavam sendo seguidos. Um navio lotado de Imortais se aproximava velozmente dos dois. Eles alcançaram facilmente o barquinho onde se encontrava a família de Zuko e o imobilizaram. Ao ver o que acontecia, Zuko ficou desesperado.

- Voltem! Voltem agora! Tenho que pegar minha família! – gritava loucamente.

Ele podia ver seu filho sendo arrastado por um dos Imortais, mas foi atingido por alguma coisa na cabeça e desmaiou.

- Desculpe, Zuko. – dizia Zelon, segurando uma grande barra de metal em suas mãos. – Mas não posso deixá-lo fazer isso. Comandante, vá o mais rápido possível para a Tribo da Água do Sul. Precisamos tirar o Zuko daqui. Ele capturado pouco poderá fazer por sua nação.

Acatando às ordens de Zelon, o comandante do navio ordenou aos soldados força total para o navio. Rapidamente eles já haviam deixado os dois barcos para trás.



- Devemos segui-los? Perguntou um dos Imortais à Zhao, que estava sentado dentro da cabine do navio, um olhar mortal em sua face.

- Não, deixe-os ir. Capturamos a família, ele voltará em breve.


[Flash Back Off]



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Dentro da Casa Principal estavam Aang, Katara, Hakoda, Caynne, Zuko, Zelon e mais alguns homens. Zuko e Zelon haviam terminado de contar tudo que havia ocorrido nos últimos dias, sobre como a Nação do Fogo agora estava sob comando de Zhao e como ele não pretendia parar por aí.

- Deve ter sido isso então... – murmurou Aang consigo mesmo, lembrando da estranha sensação que tivera nos últimos dias.

- Deve ter sido isso o que, Aang? – Katara ainda tentava alguma aproximação.

- Nada, nada... Não se preocupe – tentou colocar um sorriso em seu rosto para confortá-la, embora sem muito sucesso.

- Bom, então não restam dúvidas... – Hakoda assumia o controle da conversa – O festival está suspenso. Temos que avisar Toph e Sokka para que eles não partam para a Nação do Fogo. E também nossos irmãos da Tribo da Água do Norte e todos os Nômades do Ar. Temos que nos preparar rapidamente, exércitos, armas, defesas... E descobrir quais são os planos de Zhao.

Um clima pesado pairava agora sobre a cabeça de todos. Após tantos anos de paz, tudo recomeçava. E eles não faziam a mínima idéia do que vinha pela frente.

Que master *----------------------------------*
Mega apaixonado pela historia, mas nem preciso dizer nada neah.. MINHA AMIGA que fez.. espero que gostem tmb x)